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Spetsialnoye Nazranie – SPETSNAZ

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Esse eu estava com pressa de postar, quem acompanha pelo facebook já deve ter percebido que o espideiro vive me asinalando quando posta algo da Russia, não sem motivo, essa mascara no meu avatar não é de paintball mas sim uma PMK, que eu comprei junto com uma ushanka e com patches do spetsnaz alpha, ou seja eu gosto pra caramba dessa galera do lado de lá do globo, não só militarmente como culturalmente, e com base nisso a matéria veio quase inteira do http://www.tropasdeelite.cjb.net, mas as ações da guerra fria contra a OTAN continua lá pra quem quiser conferir, e vale a pena…

Spetsnaz é um termo geral para “forças especiais” em russo, na Russia, o termo é usado para designar forças especiais de qualquer país, mas em outros idiomas é usado exclusivamente para as forças especiais da Rússia.
O Spetsnaz é a unidade de elite das forças especiais da Federação Russa, que surgiu como unidade política após o desmoronamento da antiga União Soviética. Em toda a sua história o Spetsnaz demonstrou ser uma unidade de combate bastante aguerrida, e isto foi plenamente demonstrado durante a Guerra soviético-afegã. Um notável líder guerrilheiro afegão descreveu o Spetsnaz como “As únicas tropas soviéticas que podem pensar por elas mesmas e tomar decisões rápidas”. Hoje mesmo com o fim da URSS as unidades Spetsnaz constam como uma das principais forças da ordem de batalha russa, embora as missões atribuídas as elas tenham mudado.

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Organização
O Spetsialnoye Nazranie são vistas como tropas divisionárias de padrão elevado dos regimentos de infantaria aerotransportadas e navais e são controladas pelo GRU (Glavnoe razvedyvatel’noe upravlenie – Diretório de Inteligência Militar). Como tal, as suas capacidades são semelhantes as do SAS e SBS britânico e o seu número não é superado por nenhumas outra força especial, a exceção do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA. De acordo com Vladímir Rezun, um desertor do GRU que usava o pseudônimo de “Víctor Suvorov”, havia cerca de 20 brigadas Spetsnaz mais 41 companhias separadas. Assim, o contingente total de forças Spetsnaz nos anos 1980 pode ter chegado a 30.000 homens.

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A Inteligência ocidental especula que nos tempos da URSS uma companhia independente do Spetsnaz tinha cerca de 135 homens e era ligada a cada um dos exércitos russos. Além disso, o Spetsnaz tinha unidades especiais de inteligência difundidas pelo país, e uma brigada ligada a cada frota naval. A flexibilidade de uma companhia Spetsnaz típica era vista como algo necessário, podendo-se vir a se dividir em 15 grupos independentes, sem assumir compromissos diretivos de missão ou efetividade operacional.
Uma brigada Spetsnaz era formada por cerca de 1.000 a 1.300 homens e consistia de um Q-G, três batalhões de pára-quedistas, uma companhia de comunicações, e tropas de apoio. Também incluía uma unidade anti-VIP cuja missão era localizar, identifica e mata líderes políticos e militares do inimigo. Uma brigada do Spetsnaz naval tinha um Q-G, dois a três batalhões de mergulhadores de combate, um batalhão de pára-quedistas, unidades de apoio, e uma companhia anti-VIP.
Para entender melhor a organização das unidade Spetsnaz podemos dizer que as brigadas subdivididas em otriadi (batalhões ou regimentos) que são subdividido em companhias. Cada companhia é subdividida em spetsgruppi (um spetsgruppa é uma unidade menor que freqüentemente varia em tamanho, mas poderia ser equivalente a um pelotão). Dentro do spetsgruppa estão os spetsotedelyi que são equipe menores. Esta organização geralmente é verdadeira ao FSB, MVD e outras unidades militares de operações especiais.

Missões notáveis
Embora possam ser usadas para outros propósitos em tempo de paz, o seu papel principal é levar e executar missões críticas antes e durante uma guerra ou conflito. Tais tarefas incluiriam reconhecimento profundo de objetivos estratégicos; a destruição de centros estrategicamente importantes de C3 (Comando – Controle – e – Comunicações); a destruição dos sistemas de controle de armas estratégicas; demolição da infra-estrutura de transporte e abastecimento e o seqüestro ou assassinato de líderes importantes do inimigo (políticos e militares) para criar pânico em meio à população civil. Muitas destas missões seriam levadas a cabo antes que o inimigo pudesse reagir e algumas aconteceriam antes mesmo que a guerra ou conflito tivesse sido declarado.

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Antes da invasão da Tchecoslováquia em 1968, o Aeroporto de Praga foi tomado por forças especiais russas, antes que a força principal da invasão tivesse chegado. A operação foi observada pelo ocidente, e concluiu-se que a tomada do aeroporto foi realizada por uma unidade altamente profissional, diferente de qualquer outra unidade soviética conhecida na ocasião. Esta unidade desconhecida foi identificada mais tarde como sendo o Spetsnaz.
Durante a Guerra Fria contra o Ocidente, acreditava-se que as tropas Spetsnaz realizaram um grande número de desembarques clandestinos na costa norte da OTAN, especialmente na Noruega e Suécia. Eles tinham monitorado e traçado o perfil das instalações militares da OTAN no local como parte do levantamento de inteligência para possíveis invasões futuras realizadas pelo bloco soviético.
Durante a invasão soviética do Afeganistão em 1980 antes mesmo da força principal soviética ter chegado aquele país, unidades Spetsnaz junto com unidades especiais da KGB já tinham se infiltrado em sua capital, Kabul. Fazia muito frio, com temperatura mínima de seis graus abaixo de zero, e havia ameaça de fortes nevascas em Cabul, a capital do Afeganistão, naquelas últimas semanas de dezembro de 1979. Com a situação política no país deteriorando-se rapidamente, o presidente Hafizullah Amin solicitara, no dia 17 de dezembro de 1979, a assistência militar soviética para combater os rebeldes que já controlavam algumas regiões nas províncias do norte. Aproveitando o pedido, os soviéticos concentraram grande número de forças pára-quedistas e soldados de infantaria nas imediações da cidade. Enquanto isso, as informações enviadas por seus agentes convenceram Moscou de que um golpe de estado era iminente. O melhor a fazer era antecipar-se. Apesar das condições climáticas adversas, às 19 horas de 27 de dezembro, vestidos com uniformes do Exército afegão, cerca de 700 militares soviéticos, incluindo integrantes das Spetsnaz, ocuparam os edifícios públicos mais importantes da cidade, o aeroporto e o palácio presidencial, onde assassinaram o presidente Amin. Com precisão cirúrgica, eles explodiram o principal centro de comunicações de Cabul, isolando a cidade do mundo exterior e do resto do país. Dando início assim a invasão do Afeganistão. A tomada da capital teve êxito absoluto no dia seguinte, quando foram eliminados os últimos focos de resistência com a participação decisiva e brutal dos homens da Spetsnaz. Embora o Exército soviético tenha sofrido imensas perdas na guerra, o Spetsnaz provou ser um inimigo determinado para o Mujahideen afegão. Eles provaram ser uma ameaça séria para os afegãos e podiam realizar ataques mortíferos no terreno montanhoso, coisa que outras unidades soviéticas não se atreviam a fazer.

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Treinamento
A maioria dos homens que servem no Spetsnaz são conscritos, que segundo se sabe, servem entre 12 a 24 meses. Oficiais do Spetsnaz regularmente visitam centros de recrutamento para selecionar jovens recrutas que se mostrem duros, inteligentes, e que tenham preferentemente habilidades lingüísticas e esportivas. Geralmente são escolhidos cerca de 100 recrutas. Os selecionados têm que passar por duro treinamento de dois anos com rígida disciplina, e onde são levados ao limite de sua resistência física. Normalmente ao final deste período restam apenas uns vinte homens do grupo inicial. Os não selecionados são transferidos para os regimentos de tropas aerotransportadas ou de assalto aéreo.
Após esta fase os recrutas recebem treinamento especializado, que inclui saltos de pára-quedas, reconhecimento em profundidade, vigilância, fuga e evasão, sobrevivência em uma grande variedade de ambientes hostis, sabotagem, técnicas de assassinato em que usam facas de combate ou as mãos nuas, uso de explosivos, operação com rádios (de preferência de transmissão em ritmo acelerado que emite mensagens em blocos de oito a dez segundos e que evitam a detecção pelo inimigo), exercícios de resistência física e mental, camuflagem e exercícios táticos em uma variedade de terrenos e ambientes. Em fases mais avançadas eles passam por cursos intensivos de língua estrangeira e treinam técnicas de interrogatório de prisioneiro. Durante a Guerra Fria os soldados normalmente eram submetidos a interrogatórios simulados onde eram empregadas conhecidas técnicas ocidentais. Eles eram arrancados da cama no meio da noite, e levados para salas pequenas e mal iluminadas onde ficavam despidos e sem comida e eram interrogados as vezes por vários dias por oficiais do serviço de inteligência do Spetsnaz vestidos com uniformes da OTAN.
É claro que eles tem um completo treinamento em armas russas como o fuzil AKS-74 de 5.45mm, a metralhadora RPK e a pistola automática PRI de 5.45mm (com ou sem silenciador), que são as armas favoritas do Spetsnaz.

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Eles aprendem também a usar uma grande variedade de outras armas russas como o rifle especial para atiradores de elite VSS Vintorez (Vintovka snaiperskaia specialna Vintorez) de 9×39 mm SP-5 APs, as armas anti-tanque RPG-7D, RPG-18, RPG-22 e o lança-mísseis terra-ar SA-7 SAM Strela. Os homens do Spetsnaz também são treinados no manejo de armas estrangeiras especialmente americanas, inglesas, alemãs, francesas, italianas, finlandesas, suecas e israelense, como os fuzis M-16 (M-4), SA-80, FAMAS, GALIL, G-3, as metralhadoras MG-42, M-60, FN MAG, as sub-metralhadoras UZI, MP-5, Beretta, etc.
Os homens destacados para as unidades navais do Spetsnaz também tem que aprender técnicas de mergulhadores de combate, o uso de armas e explosivos subaquáticos, infiltração ou exfiltração de praias usando canoas, botes, helicópteros, pára-quedas (nos casos de infiltração), submarinos ou mini-submarinos.
Na época da Guerra Fria o treinamento do Spetsnaz era bastante duro. Normalmente as tropas eram lançadas invariavelmente a noite, sempre por aviões de transporte, e de altitudes extremas (muito altas ou muito baixas), a fim de aprimorar suas técnicas de pára-quedismo em operações clandestinas. Elas são lançadas em pequenos grupos, de seis a oito homens – formações que adotariam em tempo de guerra. Ao contrário de outras unidades aerotransportadas, as tropas Spetsnaz não utilizam armas pesadas nem veículos. Quando participam de conflitos reais, são lançadas 500 km atrás das linhas inimigas e operam totalmente e isoladas até que as forças principais consigam se juntar a elas.
Uma unidade de elite dentro da elite eram as as tropas de reconhecimento e sabotagem. Estas tropas treinavam muito mais duro que ainda que as unidades aerotransportadas. As operações atrás das linhas inimigas eram um componente-chave na estratégia militar soviética e isso explica os grandes efetivos de forças especiais no Exército Vermelho. Os sabotadores recebiam preparação para operar nas piores condições, com um mínimo de suprimentos e água. Eles aprendiam até a abrir fechaduras e outras técnicas de bandidos e assaltantes.

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ANTI-VIP
As unidades anti-VIP das Spetsnaz eram uma elite dentro da elite e realmente existiram durante a Guerra Fria. Eram altamente secretas, compostas por soldados profissionais de primeira categoria, normalmente fluentes em pelo menos uma língua Ocidental, especialmente o inglês, francês ou alemão. Eram compostas em geral de setenta a oitenta elementos (homens e mulheres), usavam roupas civis, deixavam o cabelo crescer ou usavam barba e ficavam isoladas das unidades regulares do Spetsnaz.
Eram treinados para serem assassinos frios pois o objetivo de suas missões era a eliminação de líderes militares e políticos do inimigo. Eram muitas vezes chamados de “degoladores”. Para ocultar a sua existência, essas unidades eram estacadas de suas brigadas originais e transformadas em ‘equipes de atletismo”. Elas formavam grupos de boxe, luta romana, karatê, tiro ao alvo, atletismo e pára-quedismo.
Todos os seus integrantes pertenciam ao Clube Esportivo Central do Exército (ZSKA). Os “desportistas” da KGB pertenciam ao Clube Esportivo Dínamo, seu rival. Como “simples” atletas eles eram bem-vindos as cidades do Ocidente, para onde viajavam, podendo aperfeiçoar seu domínio da língua local, conhecer a cultura do povo, aprender a se deslocar, marcando rotas de aproximação e fuga, ou prováveis esconderijos. As unidades anti-VIP estavam sempre em contato com as unidades de inteligência do Spetsnaz e tinham permissão de travar contato com a rede de agentes soviéticos espalhados por toda Europa Ocidental.

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Pós-Guerra Fria
Algumas das repúblicas que se separaram da antiga União Soviética absorveram várias unidades Spetsnaz dentro de suas fronteiras ou converteram unidades de pára-quedistas para o papel de forças Spetsnaz. Dentro da Federação Russa as unidades Spetsnaz não são hoje tão bem treinadas e equipadas como antes, o número de soldados diminuiu, e o grau de prontidão é menor do que aquele apresentado durante a Guerra Fria. Na época do império soviético o Spetsnaz chegou a contar com 16 brigadas, porém hoje segundo informações está reduzido a 6 brigadas.
Apesar de tudo isso, as unidades Spetsnaz continuam operando e mantidas sempre que possível envoltas em segredo. O seu número exato por exemplo desconhecido. Hoje as unidades Spetsnaz assumiram novos papeis como força antiterrorista para lidar com a crescente ameaça terrorista dentro e próxima das fronteiras russas. Recentemente, o governo da Federação Russa decidiu afinal reconhecer a existência dessa força especial, e seus integrantes passaram a ter direito de usar insígnias especiais indicando sua unidade.
As Spetsnaz navais também continuam servindo no Mar do norte, Báltico, Mar Negro, e nas frotas do Pacífico. A maioria delas estão subordinadas aos Comandos das frotas, mas algumas estão subordinadas diretamente ao Comandante Supremo Naval em Moscou. Aqui também o número dessas unidades e desconhecido e pode ser que, como tem acontecido em outras áreas das forças armadas russas, o seu efetivo esteja bem abaixo do necessário. No início do Século 21 unidades Spetsnaz estiveram envolvidas em operações na Chechênia, apesar de se tratar de um conflito interno russo e uma boa parte das operações, inclusive as especiais, estarem sendo dirigidas por unidades do Ministério do Interior (MVD). Falou-se também que unidades Spetsnaz estiveram envolvidas de alguma forma nas operações secretas dos EUA na caçada e destruição do Taliban e da Al-Qaeda no Afeganistão, devido a sua longa experiência de combate naquela região.

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As unidades Spetsnaz das forças de segurança da Rússia
Hoje em dia se sabe que Spetsnaz pode significar também as tropas de elite controladas pelo Serviço de Segurança Federal (FSB) em missões de antiterrorismo e anti-sabotagem e pelo Ministério do Interior (e polícia) MVD. Estritamente, todas as unidades SPETSNAZ operadas pela KGB/FSB são chamadas de OSNAZ, um acrônimo para [voiska] osobovo naznatchênia ou “destacamentos para fins especialis”. Estas unidades foram originalmente montadas para uso doméstico contra contra-revolucionários, dissidentes e outros elementos indesejáveis. Sempre houve uma certa quantidade de intercâmbio de pessoal e unidades tanto entre o GRU – serviço de inteligência militar, que controla as SPETSNAZ militares e o MVD com as OSNAZ MVD e as OZNAZ KGB ou FSB, especialmente entre estes últimos.
O Centro de Operações Especiais (CSN) do FSB foi planejado para o combate ao terrorismo e para manter a ordem constitucional na Federação Russa. O CSN FSB consiste de 3 subdivisões “operativas” diferentes — o Departamento A (também conhecido como spetsguppa “Alfa”), o Departamento V (spetsgruppa “Vympel”) e o chamado SSO (Serviço de Operações Especiais). O quartel-general do CSN FSB é um gigantesco complexo de edifícios e áreas de treinamento (dezenas de hectares, 76 instalações de treinamento, etc) e está localizado na cidade de Balashikha-2, a apenas 10km de Moscou). A média de tempo de instrução de um agente formado do CSN é de 5 anos.
Desde 1974, o “Alfa” é uma unidade conhecida por sua ação anti-terrorista. Atualmente, o “Alfa” é uma unidade altamente profissional nesta atividade, com cerca de 300 agentes. A maior parte da unidade fica estacionada em Moscou, enquanto o resto se divide em três outras cidades — Krasnodar, Yekaterinburg e Khabarovsk. Sabe-se que todos os agentes do “Alfa” passam por treinamento especial de pára-quedismo e armas de fogo, e cerca de um terço deles tem ainda treinamento em montanhismo. Outro terço possui instrução especial em mergulho. Agentes Spetsnaz sempre atualizam suas técnicas em inúmeros exercícios e operações especiais (incluindo serviço constante no Norte do Cáucaso). A unidade utiliza um amplo leque de equipamento e armamentos modernos russos e estrangeiros, alguns modificados para atender às necessidades específicas da equipe.
Já o “Vympel” (anteriormente conhecido como unidade de elite da KGB na época da Guerra Fria) também é atualmente uma unidade anti-terrorista. Mas, ao contrário do “Alfa”, em vez de aprender como invadir aviões e ônibus, eles operam em um ambiente totalmente distinto. São peritos em 18 disciplinas especiais (entre as quais, como infiltrar-se em edifícios vigiados, treinamento intensivo como atiradores de elite, pilotagem de APCs e aviões, treinamento médico e muito mais) e são última defesa da Rússia contra possíveis atos terroristas envolvendo usinas nucleares, hidrelétricas e diversos outros complexos industriais. Entretanto, os agentes do “Vympel” são ainda freqüentemente usados em missões especiais das operações no Norte do Cáucaso, junto com seus colegas da unidade “Alfa”. O “Vympel” tem 4 unidades operativas, enquanto o “Alfa” tem 5. Uma unidade de cada departamento participa sempre em operações anti-terroristas na Tchetchênia. As tropas fazem rodízio constantemente e cada unidade operativa é destacada para a Tchetchênia ao menos duas ou três vezes por o ano. O “Vympel” fica baseado em Moscou, mas tem também escritórios sucursais em praticamente todas as cidades com usinas nucleares da Rússia.

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Tropas Spetnaz lutando na Chechênia
A cor padrão dos agentes BDU dos Departamentos A e B é o preto. Entretanto, na Tchetchênia usam vários tipos de camuflagem. Não há muita informação disponível sobre o SSO, mas sabe-se que seus agentes participam também em operações especiais do FSB no norte do Cáucaso e agem enquanto corpo altamente hábil de guarda para altos funcionários do governo. Junto com o Centro de Operações Especiais e suas unidades do elite, há várias unidades de importância regional entre as forças especiais do FSB. Estes destacamentos são chamados geralmente de ROSN (Departamento Regional de Designação Especial). Os ROSNs mais poderosos seriam os de São Petersburgo (ROSN “Grad”) e de Níjni Novgorod.
O contingente de Spetnaz do MVD (Ministério do Interior da Rússia) inclui 16 unidades de Tropas do Interior (Guarda Nacional Russa), que são de excelência e designadas para combater rebeliões e ações terroristas. Cada uma destas unidades geralmente tem nome e número oficiais de OSN. Entre elas, algumas das mais conhecidas são:
1º PSN (antigo 6º OSN) VV “Vitjaz” – baseado em Moscou;
7º OSN VV “Rosich” – Novotchercassk;
8º OSN VV “Rus” – Moscou;
12º OSN VV “Ratnik” – Níjni Taguil;
15º OSN VV “Vyatich” – Armavir;
16º OSN VV “Skif” – Rostov.
São geralmente bem treinadas e equipadas, de longe superiores à infantaria regular russa. Por exemplo, acredita-se que a unidade “Rus” tenha combatido com sucesso os rebeldes da Tchetchênia com uma relação de vítima de aproximadamente 1 para 200. Suas missões podem incluir reconhecimento e operações de combate regulares (na maior parte, ataques casa-a-casa). A “Vitjaz” tem servido às vezes como equipe alternativa durante as operações anti-terroristas da equipe “Alfa”. O paralelo mais próximo nos Estados Unidos são os US Rangers e a chamada “Força Delta”. Os Spetnaz MVD têm ainda diversos poderes especiais de polícia, e atuam nas principais cidades russas.

Os armamentos utilizados
O equipamento-padrão de um integrante das Spetsnaz é composto por um fuzil automático AKS-74 calibre 5,45 mm, mais 400 cartuchos de munição, uma faca de combate e seis granadas de mão ou um lançador de granadas descartável (abandonado após um único disparo), além de uma pistola automática PRI, de 5,45 mm. Cada soldado transporta seu próprio kit de primeiros socorros e rações altamente energéticas para manter-se bem alimentado por vários dias. Comunicações seguras são garantidas por rádios especiais distribuídos a cada grupo, dotados de sistema de encriptação para a transmissão não ser interceptada.
Além do armamento pessoal de cada soldado, as brigadas de dissuasão podem utilizar “equipamentos coletivos”, que variam de acordo com a missão a ser cumprida. Eles costumam incluir lançadores de granadas RPG-16 D, mísseis antiaéreos portáteis Strela-Blok (capazes de abater helicópteros ou aviões que tentem atacar a unidade), minas com finalidades diversas, granadas de iluminação e fumaça, explosivos plásticos e outras armas para ocasiões específicas. Seus integrantes são treinados em artes marciais, luta corpo-a-corpo armada ou desarmada e também no emprego de uma ampla variedade de armas não convencionais – a mais inusitada delas é uma corda de violão, usada para estrangular o inimigo por trás. Também fazem parte do arsenal venenos mortíferos, mas dificilmente identificáveis em autópsias, agentes químicos, bactérias infecciosas e cargas nucleares portáteis para uso tático com potência de até 2 quilotons, o equivalente a 2 toneladas de TNT.

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Em anos recentes, a doutrina militar soviética enfatizou cada vez mais o uso de forças não-convencionais para conduzir operações militares. Em conseqüência, os táticos soviéticos forçaram a necessidade de se empreender um ataque do tipo blitzkrieg com apoio de forças especiais para desbaratar as forças armadas da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) antes que a guerra evolui-se para uma escala a nível nuclear.
Tradicionalmente, entretanto, os ocidentais planejam as guerras futuras primeiramente focalizando sua atenção nas armas termonucleares e em forças convencionais, sem conceder uma devida atenção a uma terceira dimensão dentro das operações militares soviéticas – sabotadores, agentes secretos e forças especiais. Esta terceira dimensão da guerra envolve essencialmente o uso das medidas militares ativas que são as operações especiais que envolvem a surpresa, o choque, e atividades de preempção nos escalões de retaguarda do inimigo com o objetivo final de se alcançar uma vitória rápida, produzindo as circunstâncias condescendentes para um avanço rápido da principal força de ataque soviética.
As tropas soviéticas agrupadas para cumprir estas ações preemptivas são as “tropas da finalidade especial” ou “de designação especial” (spetsnaznacheniya), mais conhecidas como forças Spetsnaz. Por causa do foco da doutrina militar soviética na necessidade para a surpresa e o preempção do uso de armas nucleares, as forças Spetsnaz desempenham um papel importante para a execução bem sucedida da estratégia soviética de guerra total. Além disso, a evidência atual indica que os soviéticos estão fortalecendo e preparando seu instrumento de forças Spetsnaz para dizimar as potencialidades militares da OTAN e organizações políticas ocidentais nas fases iniciais de um potencial ataque de surpresa contra a Europa Ocidental.

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Se os spetsnaz são a inspiração do seu time de paintball, o segredo é ser destrutivo, o time age como uma gangue, tem que se focar na arte do engodo, diferente de um cenário de guerra onde vale tudo, no paintball você tem que seguir as regras, porém não precisa seguir os padrões, e é ai que o espirito Spetsnaz entra em ação, deve atacar forte e ferozmente, e assim levar o medo no coração do adversário.

Espero ter ajudado, bons jogos e fair play :D



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