Em homenagem aos 20 anos da operação gothic serpent a força de elite de hoje é a força delta, esse post é só um pouco do que você vai encontrar no – http://www.tropasdeelite.cjb.net – lá a matéria está bem mais completa…
Em meados dos anos 70 três homens do Governo americano começaram a instigar pela criação de uma unidade de elite “especial “para lidar com as ameaças não convencionais, é importante não confundir a Força Delta com o Delta Project, Detachment B-52, que foi uma Força Especial enviada ao Vietnã em meados da década de 60 e que também, em certa ocasião, foi comandada pelo mesmo Coronel. Esta era uma organização totalmente diferente e com um conceito bastante distante da atual Delta.
A Força Delta está aquartelada em Fort Bragg, Carolina do Norte. Seguindo o padrão SAS, que é considerado ainda hoje o mais perfeito do mundo, a Força Delta é dividida em esquadrões que são por sua vez subdivididos em tropas compostas de 16 homens, capazes de operar tanto como tropas ou em 2 grupos de 8, 4 grupos de 4 ou 8 grupos de 2, o esquadrão Sabre, como é chamado, é composto por sua vez de tropas de quinze a vinte e um homens cada uma, que podem ser subdivididas em equipes de quatro a seis homens. Todos são sargentos, dos mais variados níveis. Estas equipes são organizadas ao longo das linhas de ação, mas são geralmente associadas com uma especialidade específica, tal como mergulho, HALO, ou escalada de montanha e possuem uma cor código que lhe distingue como tropa aérea ou de barco.
Os homens que fazem parte da Força Delta são designados operadores, devido algumas situações legais e políticas. Eles não podem ser chamados de operativos por causa de conotações de espionagem ligadas a CIA e o termo agente tem também algumas restrições legais.
A Força Delta também possui um pelotão de comunicações, um pelotão de aviação, dotado de helicópteros AH-6 de Ataque e MH-6 de Transporte, que muitas vezes usam cores civis e n° de registros falsos para suas operações secretas.
A Força Delta também tem um pelotão especial conhecido como “Funny Platoon”. Este pelotão é responsável pelo trabalho de inteligência e comunicação, e é a única unidade das Forças Especiais do Exército a incluir operadores femininos em funções de combate, este pelotão sempre se infiltra antes em um país onde a Força Delta vai operar, com o objetivo de recolher dados de inteligência. O esquadrão de inteligência é o primeiro a deslocar para coletar informações.
A Força Delta também possui unidades menores responsáveis pela seleção e treinamento, logística, finanças, exigências médicas da unidade, pesquisa e desenvolvimento, tecnologia e eletrônica. Apesar de ter o seu próprio apoio aéreo de helicópteros a Força Delta conta também com os serviços das aeronaves do Exército (especialmente do 160th SOAR) e da USAF (quando necessário). Acredita-se que a Força Delta tenha cerca de 300 a 400 (alguns dizem até 800) operadores sendo que a metade disto é de combatentes.
Em resumo a Força Delta é composta por até 800 membros dividida em três esquadrões de 75 homens (A, B e C) estando um deles sempre de prontidão, além do Esquadrão D de Comando e Controle e o Esquadrão E de inteligência e comunicações.
TREINAMENTO
nenhuma despesa foi poupada na implantação do 1SFOD-D e foram construídas numerosas instalações de tiro (tanto para combates aproximados como para tiros distantes de franco-atiradores), uma piscina nos padrões olímpicos, tanque de mergulho e paredes para se praticar alpinismo. Como as unidades do tipo Delta não sabem quando e onde serão utilizadas, eles treinam para qualquer eventualidade.
Os snipers devem conseguir colocar 100% de seus tiros num alvo a 548m, e 90% a 914m; quando citamos alvo, queremos nos referir ao centro, na mosca. Grande parcela do treinamento é feita utilizando-se equipamento eletrônico e também dentro de construções conhecidas como “shooting houses”, para que cada elemento do Delta se tome apto a combater terroristas dentro de residências, cabines de aviões, etc., garantindo, assim, o sucesso da operação.
ARMAS E EQUIPAMENTOS
A Força Delta é bastante flexível no uso de armas, lançando mão de uma incrível variedade delas para o cumprimento de suas missões. Os operadores da Força Delta tem acesso a todo arsenal do Exército dos EUA, mas também usam armas estrangeiras. Sendo assim eles têm à sua disposição tudo o que existe de mais avançado tecnologicamente nos EUA e em todo o mundo, especialmente russas, alemãs, suíças e israelenses. A Força Delta também solicita projetos específicos de armas e equipamentos para o cumprimento de suas missões. Os operadores também têm permissão, devido a natureza de suas missões, de personalizarem suas armas.Uma das armas mais comuns que a Força Delta usa é a carabina M4 de 5,56 milímetros, que pode usar vários acessórios como o lançador de granadas M203, ou outros acessórios do kit SOPMOD (Special Operations Peculiar Modification). Eles também usam o modelo padrão 5.56×45mm Colt M16A3 assault rifle (AR-15A3 Model 901). Devido a natureza de suas missões no Oriente Médio, África e Ásia, é normal que os operadores Delta usem variantes do sempre presente AK-47. Isto ajuda a força se mistura com os locais, ocultando a sua presença na região de conflito.
Os snipers da Delta também usam o rifle M14 em ambientes urbanos devido à sua confiabilidade, capacidade semi-automática e seu poder de parada com seu calibre 7.62mm NATO (.308 cal). Os upgrades no M14 como o M21 e M25 são comumente usados e, muitas vezes, equivocadamente identificados como M14s, também usam o rifle 7.62×51mm H&K PSG1, o 7.62×51mm Remington M24 SWS (Model 700), 7.62×66mmB Remington M24 SWS (Model 700) e o 12.7×99mm Barrett M82A1, outro rifle é o SR-25, uma plataforma 7,62 milímetros que é baseado no mesmo funcionamento semi-automático de sistemas como o rifle M4 e M16, também está atualmente em uso.
Os Deltas também usam uma infinidade de armas não comuns como balestras e armas avançadas de ar comprimido atirando dardos, bem como armas eletrônicas, químicas, etc… (quando citamos químicas, nos referimos a espargedores de gás lacrimogêneo).
Os membros do Comando Delta utilizam capacetes com um certa proteção blindada e sob suas vestes, coletes à prova de balas resistentes contra calibres .357 Magnum, 9mm Luger, .45 ACP, .44 Magnum e 12, e com uma placa no centro do tórax em nível 4, protegendo-os de .30-06 AP, 5,56mm AP, 7,62 x 39mmAP, 7,62mm NATO.
A Força Delta lança mão dos mais avançados sistemas de comunicação, durante as suas missões os seus operadores podem inclusive usam um sistema de rádio embutido no seu capacete ou se comunicar através de mensagens escritas em teclados montados em seus pulsos. Além disso utilizam facas de combate, e outros equipamentos avançados para sobrevivência, num intrincado mundo tecnológico em que sua ação se faz necessária. Foram emitidas para todos os operadores da Delta licenças federais para porte de armas, que permitem que eles possam viajar armados para qualquer lugar. Eles sempre estão armados.
MISSÕES
Originalmente criada como uma força antiterrorista a Força Delta rapidamente viu seus operadores sendo usados em missões de combate a guerrilhas na América do Sul, treinando forças antiterrorista do terceiro mundo ou provendo segurança as embaixadas americanas em lugares de risco, entre outros exemplos de operações sem o foco terrorista podemos citar a sua participação na Operação Tempestade do Deserto em 1991 na caça aos SCUDs (devido a uma necessidade política para manter Israel fora da guerra) e o seu acionamento para ajudar em operações de pacificação (PeaceKeeping) na Somália (um ambiente de novas ameaças).
MISSÕES da Força Delta:
• Contra-terrorismo.
• Contra-terrorismo proativo (Caçando líderes terroristas, ataques a acampamentos ou “santuários” de terrorista, etc. ).
• Anti-drogas.
• Resgate de pessoal e equipamento.
• Seqüestro de pessoal selecionado.
• Reconhecimento estratégico.
• Assaltos especiais (raiders).
• Segurança especial (VIP).
• Operações de busca e apreensão de armas de destruição em massa.
• Proteção diplomática.
• Guerra contra-insurgente.
1993 – Outubro – O 1º SFOD-D foi enviado para a Somália como parte do contingente americano nesta missão das Nações Unidas em socorro ao país africano. A Força Delta foi empregada numa missão conjunta com os US Army Rangers e o 160º SOAR Nightstalkers, que tinha objetivo de capturar os tenentes do senhor da guerra Aidid, Ação essa relatada no filme Falcão Negro em Perigo.
1997 – Uma pequena equipe avançada da Força Delta é enviada para Lima, capital do Peru, junto com seis homens do SAS britânico, logo após a tomada da residência do Embaixador japonês por terroristas do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA). A equipe trabalhou assessorando o Governo peruano. O exército peruano libertou os 72 civis que eram mantidos como reféns depois de quatro meses. Uma tropa de elite de cem soldados invadiu a casa e matou todos os 15 terroristas do Tupac Amaru, um refém também morreu na operação de resgate. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas na ação, sendo sete militares.
1997 – A Força Delta esteve envolvida na localização e morte, de um dos comandantes do Exército de Libertação Nacional-ELN, apontado como responsável pela ligação da guerrilha com o narcotráfico. O rebelde foi morto pela explosão de uma carga de C-4 aplicada em seu telefone celular
1998 – O 1º SFOD-D, o SAS britânico e outras unidades de operações especiais da OTAN são desdobradas para Kosovo em apoio da Operação Allied Force. Essas unidades são usadas atrás da linhas inimigas para colher informações sobre tanques sérvios e outros alvos, e auxiliar no resgate de pilotos abatidos da OTAN. Eles também cooperaram supostamente com o Exército de Libertação de Kosovo (KLA) para monitorar o movimento de tropas sérvias.
2001/2002
O 1º SFOD-D, os Boinas Verdes, o SEAL TEAM 6, o SAS e o SBS britânico, outras unidades especiais, possivelmente da Rússia, Austrália, Canadá, França e Alemanha são utilizadas na Operação Enduring Freedom (Liberdade Duradoura), no Afeganistão. As forças especiais apoiaram a Aliança do Norte na retomada do país, atacaram ou dirigiram ataques aéreos as posições do Taleban e da Al-Qaeda, e realizaram caçadas aos líderes inimigos, inclusive o mulá Mohamed Omar e Bin Laden.
Vinte e quatro horas depois dos atentados do dia 11, grupos da Força Delta e dos paramilitares da CIA já estavam em território ocupado pela Aliança do Norte, a frente de oposição afegã contra o Taleban. Vários moradores das redondezas de Fort Bragg, na Carolina do Norte, simplesmente desapareceram: eram os membros da Delta que discretamente partiram para as montanhas do Afeganistão. Eles foram guiados por esquadrões de elite russos (fluentes em dari e pashto), que operam na área há muito tempo. Mais tarde, se uniriam a essa primeira remessa outras forças especiais americanas, como os Seals, da Marinha, os Rangers, e as Special Forces (Boinas Verdes).
Em formações de quatro homens, com auxilio de forças locais, avançaram com cuidado em rotas que margeiam picos e vales – travessias de 20 quilômetros podem exigir até uma semana de caminhada. Carregavam vitaminas especiais, mas deviam encontrar a sua própria água e abrigo. Contavam com um mínimo de apoio logístico dos guerrilheiros da Aliança do Norte, a oposição afegã à milícia islâmica Taleban, que controlava o Afeganistão.
Além de operarem como as tropas de elite russas, os operadores da Força Delta também trabalharam com soldados britânicos do SAS e do SBS, na principal missão destas forças no Afeganistão: descobrir o paradeiro do terrorista saudita Osama bin Laden e em caráter bem definido, também de certos comandantes do exército do regime Taliban mulá Mohamed Omar, bem como líderes da Al-Qaeda. É uma tarefa difícil.
Membros da Força Delta compuseram uma das duas unidades envolvidas em uma invasão numa residência que pertencia ao Mullah Omar. De acordo com o Pentágono, o nível da resistência a essa operação era mínimo. O Mullah não estava no local mas alguns papéis e discos do computador foram apreendidos na invasão. Críticos alegaram mais tarde que a segunda unidade era desnecessária, reivindicando a força era muito grande. Em conseqüência, dizem, os afegãos foram alertados cedo. Os operadores Delta quiseram um método mais discreto de inserção, mas o Comando da operação negou e optou para um assalto combinado com tropas Rangers. Os guerrilheiros do Taliban armaram uma emboscada quando as equipes americanas estavam se extraindo e diversos operadores Delta foram severamente feridos.
Iraque 2003…
Mais informações vieram a publico depois de anos de segredo sobre as ações da Força Delta na período da invasão do Iraque. Hoje se sabe que oficialmente em março de 2003, os homens do Esquadrão C do 1º SFOD-Delta cruzaram a fronteira vindos de Ar’ar no oeste da Arábia Saudita em cerca de 15 Pinzgauer 6×6 special operations vehicles (SO) e vários NSYs armados.
Acompanhando o esquadrão de operadores Delta foram homens da Special Tactics CCTs, uma equipe de inteligência, várias equipes K-9 e um par de americanos-iraquianos servindo como interpretes. a Força Delta foi incumbida de conduzir a seleção de alvos de alta prioridade, onde pudessem existir armas instalações de armas química, próximo ao complexo da barragem de Haditha. Ao longo do caminho, a Força Delta recebeu o suporte de ODAs do 5º Grupo de Forças Especiais do US Army e de outras forças especiais da Coalizão em Ar Rutba e na tomada do aeródromo de H-3.
No dia 23 de março de 2003 uma JSOC, formada por operadores da Força Delta e/ou DEVGRU, e Rangers foi transportada por helicópteros do 160º SOAR, com a missão de assaltar um local suspeito de armazenar armas químicas em Al Qadisiyah, uma cidade remota no iraquiano deserto.
A força de assalto era composta de:
2 helicópteros MH-6 Little Bird, transportando snipers da Delta Force.
2 helicópteros AH-6 Little Bird gunships
4 helicópteros MH-60K ‘Kilo’ Black Hawks, transportando Rangers
2 helicópteros MH-60L DAP Black Hawk gunships
2 helicópteros MH-47 Chinooks, transportando a força de assalto da JSOC
2 helicópteros MH-47 Chinooks, transportando uma força de reserva
Os primeiros elementos da força chegaram em cima do objetivo por volta da meia-noite – 2 MH-6s com os seus passageiros da JSOC fizeram uma varredura no solo, procurando alguma resistência do exército iraquiano. Em seu apoio, bem atrás deles estavam 2 AH-6 gunships, armados com miniguns e foguetes. Eles não encontraram nada.
Logo depois chegaram os MH-60K, que desembarcaram os Rangers em posições pré-definidas. Os Rangers proveram fogo de apoio para a Força Delta/DEVGRU, que desembarcou logo após e passou a vasculhar a posição inimiga. Os Rangers atacaram os prédios adjacentes ao objetivo e em seu apoio, um AH-6 disparou foguetes contra posições inimigas.
Como os AH-6 e os snipers transportados pelos MH-6K suprimiram qualquer hostilidade no chão, uma força composta por Deltas/DEVGRUs chegou nos MH-47s, que pousaram em uma rápida sucessão perto do alvo designado. Os operadores da JSOC começaram a limpar os edifícios do complexo designado, metodicamente, vasculhando laboratórios, escritórios e instalações de armazenamento, enquanto procurando sinais de aramas de destruição em massa e coletavam inteligência.
A força de assalto tinha sofrido só 2 feridos durante a inserção; um Rangers que tinha se machucado em seu MH-60K e um Nightstalker a bordo de um Chinook que inseriu a força Delta/DEVGRU e que tinha sido baleado na mandíbula. Ambos foram levados para uma posição segura no deserto onde eles foram tratados por uma equipe médica instalada a bordo de um C130 especialmente equipado. Esta posição também serviu como um ponto de reunião para os Kilos e Chinooks, que esperaram até que eles foram acionados de volta à área designada para extrair os seus “clientes”.
Os iraquianos tentaram atacar os americanos, mas a ação integrada do poder de fogo dos Rangers no solo e dos dois MH-60L DAP no ar, mantiveram a força hostil a distância, dando a força dos Deltas/DEVGRUs o tempo que eles precisaram para completar sua varredura. Com a missão completada no chão, foram chamados os Chinooks para extração. Assim que os Deltas/DEVGRUs foram retirados, os 4 MH-60Ks entraram e extrairam os Rangers , que não pasaram mais de 45 minutos em terra. Dentro de minutos, todos estavam em território amigo, escoltados pelos gunships. Precisamente o que foi achado dentro dos prédios não foi declarado oficialmente.
No 24 de Março, Rangers do 3º Batalhão conduziram um salto de combate contra o aeródromo H-1, para garantir as operações na zona oeste. A base foi então utilizada como plataforma de lançamento de operações especiais. Segundo algumas fontes militares o deserto ocidental do Iraque se transformou no “playground das forças especiais”.
Durante várias noites, operadores conduziram através das linhas iraquianas em torno da barragem de Haditha, com seus quadriciclos ATVs “stealth”, para marcarem alvos para os ataques aéreos da Coalizão. Esses ataques destruíram um grande número de veículos blindados e sistema de defesa antiaérea. As missões de reconhecimento em torno da barragem indicaram que uma força maior era necessária para capturar aquele objetivo. Assim um segundo esquadrão da Força Delta foi enviado de Fort Bragg, juntamente com um Batalhão dos US Rangers e a Companhia C do 2/70º Blindado equipada com tanques Abrams M1A1. Os tanques foram trazidos de Tallil para H-1 em aviões transportes C-17 e de lá foram para Grizzly, um local estabelecido pela Força Delta no deserto entre a barragem e Tikrit, que servia de posto de suporte para a missão. O esquadrão Delta adicional voou diretamente dos EUA para Grizzly.
A noite de 1º de abril viu o esquadrão Delta e 3º Batalhão dos Rangers realizar um assalto terrestre com veículos Pinzgauers e GMVs contra o o complexo da barragem de Haditha. Apoiados por um par de AH-6Ms, eles tomaram os principais edifícios administrativos com pouca oposição inicial. Logo após de madrugada um sniper dos Rangers eliminou três iraquianos com RPG do lado Oeste da barragem, e Rangers no lado oriental engajaram um caminhão transportando infantaria, o que levou a um embate de uma hora de duração.
No lado sul da barragem um pelotão Ranger recebeu a missão de tomar a estação de força, enquanto posições de bloqueio eram instaladas na estrada principal que levava ao complexo de Haditha. Esses bloqueios ficaram sob fogo de morteiros, mas helicópteros AH-6 silenciaram as posições de morteiros com suas metralhadoras de múltiplos canos. Quando outra posição de morteiro foi acionada pelo inimigo, foi imediatamente eliminada por uma equipe dos Rangers armada com Javelin.
Por cinco dias após a tomada da barragem de Haditha as forças iraquianas continuaram a atacar os Rangers. Os ataques consistiam principalmente de fogo artilharia e de morteiros, mas houve vários assaltos de infantaria. Três Rangers foram mortos por um suicida em um carro bomba no dia 3 de abril. O carro era conduzido por uma mulher grávida que pediu água aos Rangers, pouco depois o terrorista dentro do carro detonou a bomba, matando todos dentro do carro e três Rangers.
Um observador avançado iraquiano se aproximou da barragem em uma caiaque, que foi afundado como fogo de .50 e o iraquiano capturado com mapas e esboços das posições dos Rangers.
Outro, problema mais sério ocorreu quando um disparo de artilharia atingiu um transformador, desligando a eletricidade na barragem. Pouco depois que o transformador foi reparado se descobriu que apenas uma das cinco turbinas na barragem estava operando, e que a barragem estava começando a vazar. Um ex-engenheiro das Forças Especiais, servindo agora com os Assuntos Civis chegou em um CH-47E e auxiliado por iraquianos civis, conseguiu solucionar o problema de ruptura da barragem. Ironicamente os iraquianos aparentemente não planejavam inundar região, mas a ação dos americanos evitou um desastre não intencional.
Os Delta entregaram aos Rangers em 1ª abril o controle do local e se dirigiram para o norte para realizar emboscadas ao longo da estrada ao norte de Tikrit, onde estava forças iraquianas e tentar capturar altos funcionários e comandantes militares iraquianos que tentassem escapar para a Síria. Os Deltas travaram contato com meia duzia de fedeyeen perto de Tikrit em 2 de Abril, onde dois operadores Delta ficaram feridos, um seriamente. Imediatamente o Esquadrão C solicitou uma evacuação médica (CASEVAC) urgente e um suporte aéreo aproximado, visto que forças iraquianas de tamanho de uma companhia estavam se aproximando dos americanos.
Dois MH-60Ks e dois MH-60L DAPs do 1/160th SOAR foram acionados imediatamente e chegaram a posição onde estavam os Deltas em 90 minutos. As aeronaves DAPs engajaram alvos inimigos em terra, permitindo que os Deltas levassem seus feridos para uma LZ onde os MH-60K puderam pousar. Um dos operadores tinha morrido devido a perda de sangue. Ele foi colocado na aeronave envolto em uma bandeira. Os MH-60 voltaram a toda velocidade para sua base sendo escoltados por um par de aviões A-10.
Os DAPs permaneceu no local e destruíram um caminhão que transportava uma equipe de morteiros e tropas de infantaria. Os Deltas eliminaram o fogo de armas de pequeno porte que estava sendo direcionado contras os DAPs. Outro par de A-10 chegou ao local e foram guiados para seus objetivos pelos DAPs. Uma bomba de 500 libras lançou fragmentos a 20m da posição dos Deltas, matando uma grande quantidade de tropas inimigas em uma ravina. Os DAPs entregaram aos A-10 a cobertura sobre os Deltas e se preparam para voar em direção ao Norte. Com pouco combustível eles avistaram a frente no terreno várias posições de morteiro e tropas de infantaria que rapidamente se tornaram alvo de seus canhões de 30 mm e suas miniguns. Depois do ataque os DAPs voltaram para H-1 voando baixo e com pouquíssimo combustível.
A partir de Grizzly, os Deltas montaram operações para interditar avenidas de evacuação para altas dirigentes do partido Baath Rodovia 1 (as Rodovias 2 e 4, através do deserto ocidental foram asseguradas pelas equipes do SAS britânico e australiano). Em 9 de Abril, uma equipe conjunta capturou outro aeródromo perto Tikril. Durante a noite um tank M1A1 caiu em um buraco de 12m de profundidade, ferindo o carregador. O Abrams foi mais tarde destruída por dois tiros de 120mm de um outro Abram, uma vez que foi considerado como não recuperável. Em meados de Abril, a Força Delta se mudou para Bagdá e os tanques Abrams devolvidos para sua unidade de origem.
Acrescentando ao que eu disse no post sobre as forças de elite, se o seu time vai se basear na Delta, ele deve priorizar o trabalho em equipe, a organização e a técnica apurada, a indumentária prioriza a velocidade e não a variedade, a delta em ação é uma força rápida que antecipa os movimentos do inimigo e que se move de forma ininterrupta até a conclusão da missão, o uso de rádio é indispensável para esse tipo de combate, uma vez que vai ser difícil agir de forma rápida se você tem que ficar procurando os parceiros em campo.
Espero ter ajudado, bons jogos e fair play
