O personagem a seguir é um dos meus preferidos, eles conseguem ser mais badass que o spetsnaz, e o motivo é simples… Imagine um campo de batalha, com todos os mortos e feridos, com o risco de cada dia ser seu ultimo, toda a tensão no ar carregado do cheiro de sangue e chumbo, agora imagine que os mercenários estão lá não porque tiveram que se alistar ou porque tem um passado a esconder, eles estão lá porque gostam, e pelo dinheiro é claro…
Apesar de parecer apenas uma invenção do cinema, eles são reais, é claro que o cinema embeleza e dá super poderes aos mercenários, os ilustram como homens mega musculosos, que carregam todos os armamentos do mundo dentro da mochila com armas que nunca precisam ser re-municiadas, isso sim é invenção do cinema, os mercenários reais são homens contratados por empresas de segurança, são funcionários e não soldados, mesmo um país em guerra tem pessoas e empresas que insistem em atuar nas áreas de risco, e o exército padrão tem a obrigação de defender a pátria e não os interesses privados, logo se essa pessoa ou empresa deseja continuar ativa vai precisar não de uma equipe de segurança padrão, mas sim de uma força militar privada…
Academi
A Academi (antiga Blackwater) é uma empresa de mercenários com sede em Moyock na Carolina do Norte, Estados Unidos. É formada por vários tipos de paramilitares, por ex-integrantes dos Seals e outras forças de elite. A companhia fornece mercenários e vários outros serviços paramilitares, foi fundada em 1996 por Erik Prince, que, em agosto de 2009, em depoimentos sob juramento de ex-funcionários, foi acusado de assassinar ou facilitar o assassinato de indivíduos que vinham colaborando com as autoridades federais americanas que investigavam o envolvimento da Companhia em vários escândalos. A Blackwater está atuando como força auxiliar (e de segurança) no Iraque e Afeganistão, e está envolvida em várias controvérsias e investigações.
A empresa de Erik Prince tem uma divisão para praticamente qualquer atividade. Uma divisão de aviação – Aviation Worldwide ou Presidential Airways. Uma divisão com atividades na Colômbia e em vários países – [Greystone], uma divisão de “serviços de inteligência” – a Total Intelligence Solutions e tem também uma divisão responsável pelos serviços secretos que a companhia faz juntamente com a CIA, denominada Blackwater Select, segundo revelações do New York Times em 20 de agosto de 2009.
O livro Blackwater – A Ascensão do Exército Mercenário Mais Poderoso do Mundo é o livro publicado no Brasil (2008) pela Companhia das Letras, escrito pelo pesquisador e repórter investigativo Jeremy Scahill, que pela primeira vez expôs as ligações da empresa Blackwater USA com algumas atividades da CIA, documenta as atividades da empresa e apresenta informações sobre as relações de Alvin “Buzzy” Krongard (ex-diretor executivo da CIA) com Erik Prince. A ascensão meteórica da Companhia é também detalhadamente abordada por Scahill, bem como as ligações de Erik Prince com a extrema direita cristã. Um ex-funcionário da empresa disse em depoimento que Prince vê-se como um guerreiro cristão com a missão de eliminar os muçulmanos e a fé islâmica do planeta.
A Blackwater USA assumiu essa privilegiada posição em poucos anos através dos inúmeros contratos com o governo americano facilitados pelo envolvimento na companhia de vários executivos do governo e seus negócios ganharam considerável impulso com os atentados de 11 de setembro (2001) e com a chamada “guerra ao terror”.
Halliburton
A empresa Halliburton (que teve como vice-presidente Dick Cheney, ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos) é considerada a grande recrutadora de mercenários, com vista à defesa dos interesses corporativos dos Estados Unidos no Iraque. O salário destes “militares privados” varia de 325 a 22.500 reais por mês, valor oferecido quando são recrutados na América, entre membros das Forças paramilitares, trazendo já consigo o batismo de fogo nas lutas internas latino-americanas.
Dos 87 bilhões de dólares que os Estados Unidos destinaram, em 2003, para a campanha do Iraque, Ásia Central e Afeganistão, um terço, ou seja, 30 bilhões foram destinados ao pagamento de empresas militares privadas. Peter Singer, analista da Brookings Institution e autor do livro Corporate Warriors (Guerreiros de Empresa), calcula que empresas militares privadas movem, em todo o mundo, cerca de 100 bilhões de dólares.
Um estudo, realizado em 2002 pelo International Consortium of Investigative Journalists, identificou 90 empresas militares privadas, quase todas norte-americanas, britânicas ou sul-africanas, que estariam operando em 110 países.
Global Risk Strategies
a Global Risk Strategies, empregava 1000 ex-SAS (comandos britânicos famosos pela sua crueldade na Irlanda do Norte) em 2003, esperava duplicar esse número em 2004.
Muitos trabalhavam como guarda-costas ou em pormenores de segurança nas instalações de ocupação ou para empresas de construção dos EUA, como a Bechtel. Esses mercenários protegiam os soldados dos EUA que guardavam o antigo palácio presidencial em Bagdad, onde o chefe da ocupação, Paul Bremer, tinha o seu quartel-general. O próprio Bremer era protegido por homens da Blackwater Security. Outros são enviados em missões específicas de combate de alto risco, consideradas muito difíceis para soldados comuns, como o salvamento de um helicóptero dos EUA que foi abatido em Falluja no final de 2003. As suas mortes não são incluídas na contagem de corpos regularmente publicada pelos EUA/GB. Além disso, uma só empresa anglo-sul-africana, a Erinys, contratou 14 000 iraquianos como vigilantes e guardas de segurança para proteger os campos de petróleo e os oleodutos.
Craft international
A história por trás do logotipo de crânio da Craft combina vários pedaços significativos da vida e do serviço de Chris Kyle, mas, principalmente, honra seus companheiros caídos. Como parte do SEAL Team 3, Chris e seus companheiros de time pintavam crânios semelhantes em seus equipamentos, a fim de espalhar o medo no inimigo, a cruz simboliza o tempo gasto em um rifle sniper e também na forma de uma cruz templária para simbolizar sua fé, por último, a mira está no olho direito à honra do SO2 Ryan Job USN (SEAL), que ficou gravemente ferido quando foi baleado no olho direito, enquanto em serviço no Iraque em 2006.
Após a bem-sucedida missão de resgate por Navy SEALs do cargueiro capitão Richard Phillips na manhã de Páscoa de 2009, Ryan Job foi perguntado por um repórter local se ele achava que usar SEALs da marinha contra piratas somalis foi um exagero, sua resposta foi: “apesar do que sua mãe lhe contou, a violência resolve os problemas.” Ryan Job morreu em setembro do mesmo ano após complicações durante a cirurgia reconstrutiva.
A Skull Craft é um lembrete diário para nós dos sacrifícios que os bravos guerreiros têm feito e o que é preciso para triunfar sobre o mal.(segundo o site da propria empresa)
Em 1989a ONU quis proibir, por Convenção, o recrutamento, o emprego, o financiamento e o adestramento de mercenários,a Convenção não alcançou o quorum necessário para a sua ratificação, os EUA, a Grã-Bretanha e a França manifestaram-se expressamente contrários à Convenção, aliás, não se esperava conduta diferente, pois esses países, nos últimos 40 anos, foram os que mais usaram mercenários, pagos pelas suas agências de inteligência: CIA, MI-6 e Sdece.
Nos anos 90, as MPCs atuaram de forma escancarada na África, por exemplo, para conter, em Angola e com aval dos EUA, o avanço dos rebeldes da Unita, as guerras na Africa deram fama a muitos desses cães de guerra, entre eles os três mais famosos são…
Bod Denard ou Gilbert Bourgeaud nasceu em Bordeaux, em 7 de abril de 1929 Paris, foi um dos mais famosos mercenários desde a Segunda Guerra Mundial.
Denard serviu a marinha francesa na Indochina. Ele ficou conhecido pelos trabalhos que efetuou para Jacques Foccart e também ao liderar rebeliões e movimentos golpistas na África nos anos 1960 e 70 – dizendo ter o “apoio secreto” do governo francês. O “cão de guerra”, como era chamado pela imprensa francesa, sofria de mal de Alzheimer, foi pai de oito filhos.
Jean Schramme (25 de Março de 1929, Bruges, Bélgica – 14 dezembro de 1988, Rondonópolis, Brasil) foi um líder mercenário belga e fazendeiro.
Quando o Congo Belga ganhou sua independência em 1960, o país rapidamente entrou em guerra civil. Várias centenas de pessoas brancas foram feitos reféns e a Bélgica enviou tropas ao Congo para libertá-los e proteger os seus interesses. Patrice Lumumba, o primeiro primeiro-ministro do Congo foi assassinado, a rica província de Katanga, logo seguida da parte oriental do Kasai estavam tentando conquistar a independência. Como eles eram ricos em cobre, cobalto e diamantes, eles acreditavam que seriam melhores sem o resto do Congo.
Em 1965, o coronel Mobutu se tornou presidente e a partir de então a Bélgica começou a proteger seu regime contra a rebelião. Mobutu imediatamente começou a prender os ex-ministros do governo do Congo. Em 1971, ele mudou o nome do país para “Zaire”.
Em 30 de junho de 1967, o presidente Moise Tshombe foi preso na Argélia e dois anos depois ele morreu em circunstâncias suspeitas. Para Schramme, este foi um sinal de que ele estava lutando contra o inimigo errado e em 3 de julho de 1967, ele começou a liderar uma insurreição em Katanga contra Mobutu.
Na manhã de 05 de julho de 1967 o 10º Commando, a unidade de Jean Schramme, lançou ataques surpresa em Stanleyville, Kindu, e Bukavu. Schramme tentou assumir o controle de Stanleyville, Congo. Em 10 de agosto de suas tropas conquistaram a cidade fronteiriça de Bukavu e que tinha crescido consideravelmente em número. Schramme foi capaz de segurar Bukavu por sete semanas e conseguiu derrotar todas as tropas do ANC que foram enviados para retomar a cidade. O ANC sofreu com a falta de artilharia e estava frustrado e desmotivado sobre suas perdas contínuas. Por acidente, alguns T-28 do ANC atacaram suas próprias tropas em vez de Schramme, com forças extra a ANC finalmente derrotou Schramme em 29 de outubro de 1967 as tropas rebeldes sobreviventes fugiram para o Ruanda.
Em 24 de abril de 1968, o coronel Schramme e todos os outros mercenários europeus voltaram para a Bélgica, em 17 de abril de 1986, ele foi condenado a 20 anos de prisão por um assassinato. Schramme não estava vivendo na Bélgica, no momento da sentença, ele morreu em 1988 no Brasil.
Thomas Michael Hoare (nascido em 1920 ) ( Mad Mike) é um líder mercenário irlandês conhecido por atividades militares na África e sua tentativa fracassada de levar a cabo um golpe de Estado nas Seychelles .
Durante a Crise de Congo Mike Hoare organizou e liderou dois grupos mercenários separados:
De 1960 a 1961. A primeira ação mercenária major Mike Hoare foi no na provincia de Katanga, província tentando romper com o recém-independente Congo . A unidade foi chamada de ” 4º Commando “. Durante esse tempo, ele se casou com Phyllis Simms, uma aeromoça.
1964. O primeiro-ministro congolês Moise Tshombe contratou Mike Hoare para comandar uma unidade militar chamada de ” 5º Commando “, composta por 300 homens, a maioria era do sul da África., seu segundo em comando era um jovem pára-quedista do Sul Africano, o capitão GD Snygans.
Em 1978 ele liderou um grupo de cerca de cinqüenta mercenários brancos em uma tentativa de golpe na Ilhas Seychelles, um comitê da ONU afirmou que o governo da África do Sul esteve envolvido na tentativa de golpe.
As empresas de segurança geralmente empregam ex militares de forças de elite, e aceitam serviços que muitas vezes envolvem trabalhos obscuros, através de contratos sigilosos os “soldados” aceitam grandes quantias para fazer o que as forças regulares não podem fazer, além dos serviços de segurança geralmente os mercenários estão associados a assassinatos de civis, ataques a alvos não militares e a toda gama de crimes de guerra…
O time de perfil mercenário não se veste de forma padrão, cada guerreiro usa o que acha mais adequado para si, bonés e óculos escuros parecem ser o único uniforme que eles conhecem, os mercenários não seguem uma escala hierárquica padrão todos são qualificados o suficiente para saber fazer o que tem de ser feito, é claro que eles são organixados e sabem seguir ordens, a diferença é que dispensam a linguagem formal, o “sim senhor” apenas dá lugar ao “deixa comigo”.
É isso ai, bons jogos e fair play
