Eles estão na moda, depois do ataque que deu fim a busca de 10 anos de Osama bin Laden, e após o filme Dark Thirty Zero, essa força “oculta” veio a tona… SEAL é um acrônimo de SEa (Mar), Air (Ar) e Land (Terra), as vias de infiltração disponíveis utilizadas pelos operadores desta força, são qualificados em mergulho de combate, pára-quedismo, navegação/orientação, sobrevivência em ambientes extremos, guerrilha, reconhecimento, contraterrorismo e demolições. Foram criados em 1 de janeiro de 1962 por ordem do presidente Kennedy. A ordem presidencial criou o SEAL Team One e SEAL Team Two, com o objetivo de prover a Marinha dos EUA de uma força terrestre capaz de realizar operações especiais.
Vietnã
Com missões de “busca e destruição” os SEALs realizavam emboscadas diurnas e noturnas, incursões de reconhecimento, mergulho de salvamento e operações especiais de inteligência. Operavam geralmente em grupos de combate de 6 integrantes e usavam embarcações de desembarque, embarcações especiais, PBRs, sampanas e helicópteros para transporte. Os SEALS eram móveis, versáteis e efetivos, e por serem bastante furtivos, tiveram bem menos fama que as Forças Especiais do Exército dos EUA (Boinas Verdes), mas eram muito mais eficientes. Os operadores dos SEALs não seguiam padrões rígidos de uniformes ou armamentos. Eles usavam tudo: camisetas, bandanas, tênis, jeans, etc. e sempre pitavam os rostos de negro ou verde. Faziam tudo para não parecerem americanos. Usavam até mesmo armas estrangeiras como o fuzil chinês Type 56 (AK-47) ou o alemão Heckler & Koch G-3, para despistar e não parecer americanos com a assinatura sonora. Com grande autonomia um pelotão ou uma equipe em missão podia passar dias sem se comunicar, até a conclusão de sua missão.
As operações dos SEALs são subordinadas ao Comando de Operações Especiais dos EUA (US SOCOM), que está localizado na base aérea de MacDill em Tampa (Flórida).
Como podem ser desdobrados para operarem em qualquer lugar e nas mais variadas condições de combate, os SEALs são treinados para ter familiaridade com praticamente todo tipo de armas e explosivos existentes. Hoje entre as armas que os SEALs mais usam estão submetralhadoras MP5N de 9mm
E as carabinas M4 de 5,56mm. Mas eles também podem usar escopetas Remington 870, fuzis Barret M82 de .50 pol (snipers e antimaterial)
Rifles M-14 (snipers), pistolas Sig Sauer-Beretta-P9s, metralhadoras M60E3, lança-granadas Mk.19, minas, armas antitanque, etc. Em muitas missões os SEALs usam capacetes Pro-Tec os uniformes de combate são muito variados, cada um apropriado para cada ambiente e em missões secretas podem usar padrões de camuflagem de outros países.
PRINCIPAIS OPERAÇÕES
1962 – Harbor Survey – Havana, Cuba
1962-1971 – Contra-Insurreição – Sudeste Asiático
1968 – Resgate de POWs – Sudeste Asiático
1964-1970 – Gemini-Apollo Recovery – Oceano Pacífico
1983 – Urgent Fury – Granada
1989 – Just Cause – Panamá
1990 – Desert Shield – Kuwait-Iraque
1991 – Desert Storm – Iraque-Kuwait
1993 – Restore Hope – Somália
1999 – Allied Force – Kosovo
2001-2004 – Enduring Freedom – Afeganistão
2003-2004 – Iraqi Freedom – Iraque
Iraq
Em 04 abril de 2004, um grupo de trabalhadores estrangeiros foi seqüestrado nas ruas de Bagdá por criminosos iraquianos. Um dos reféns, o italiano Fabrizio Quattrocchi, foi executado não muito depois disso. Os outros reféns foram Salvatore Stefio, Umberto Cupertino e Maurizio Agliana da Itália, e Jerzy Kos, da Polônia. Kos era representante no Iraque da construtora polonesa Jedynka, que erguia casas em Bagdá e os italianos trabalhavam para uma empresa americana de segurança.
Em 8 junho, os operadores de um esquadrão misto da Delta Force dos US Navy SEALs, embarcaram em helicópteros MH-60k do 160th Special Operations Aviation Regiment.
Voando baixo sobre a periferia de Bagdá e rodovias, os MH-60k se aproximaram do seu objeto, um prédio perto de Ramadi. O prédio estava sob intensa vigilância da inteligência, que confirmou a presença dos reféns lá dentro. Esta informação veio através dos poloneses e seus contatos. a inteligência foi reforçada por operações de SIGINT que monitorava os celulares dos seqüestradores. Acreditasse que a ISA tenha cooperado com as ações de SIGINT.
A força de resgate era formada por quatro helicópteros MH-60K (Prince 61-4 operadores; Prince 62 – 8 operadores; Prince 63 – 7 operadores; e Prince 64 – 8 operadores) e quatro Litke Bird AH-6 (Granite 71, 72, 73 e 74, cada um com três operadores).
Os MH-60Ks pousaram rapidamente e próximo ao prédio, permitindo aos operadores Delta saírem rápido para o resgate dos 4 reféns. Segundos depois de chegarem ao solo os operadores já estavam dentro do prédio, iniciando o processo de limpeza dos cômodos. Os seqüestradores foram apanhados completamente de surpresa e não ofereceram resistência e foram rapidamente dominados. Os perplexos reféns foram encontrados amarrados e cobertos de poeira em uma das salas. A operação tinha sido um sucesso total, devido tanto ao meticuloso trabalho feito pelas diversas agências de inteligência como também pelo trabalho da Força Delta e dos Night Stalkers. O tempo do resgate: desde o pouso até chegar aos reféns passaram-se apenas 17 segundos e 8 centésimos.
Quando foi recebido no aeroporto de Varsóvia por sua esposa e amigos, Jerzy Kos, ainda pálido falou sobre o seu resgate: “Toda a operação durou dois ou três minutos. Ouvimos o barulho dos helicópteros que aterrissaram na parte externa e depois a explosão que fez saltar pelos ares a porta metálica do local em que estávamos, os italianos e eu nos agachamos cada um em seu canto, deixando de prestar atenção nos guardas armados, tudo em meio a uma nuvem de poeira que invadiu o quarto, abri um olho, vi soldados com uniforme americano e ouvi: ‘don’t worry, we’re Americans’ não esquecerei disto até o meu último dia de vida, depois, os soldados nos levaram pela mão e nos fizeram correr até o helicóptero, que decolou imediatamente, tentavam nos acalmar a todo momento porque não acreditávamos na nossa libertação”.
Como eu disse no post anterior, eu vou abordar um pouco sobre cada uma das principais forças especiais, para que sirva de inspiração para seu time, e em termos de qualidades inspiradoras o Seals é o primeiro da lista, a começar pelo treinamento, os candidatos passam por um teste de fogo, onde cada centímetro de seus corpos e mentes é levado ao extremo, e após serem selecionados cada dia das semanas que se seguem, consegue ser pior que o anterior, motivo que gerou seu tão famoso lema “ O único dia fácil foi ontem”, cada membro é treinado para ser o melhor, e nada a menos, devido a isso eles ganharam a fama de serem “metidos”, armas especiais, roupas não regulares, instalações separadas, os Seals operam como uma elite a parte dentro das forças armadas, dentro da equipe as patentes deixam de ter valor, cada um é respeitado pelo melhor que sabe fazer, então é normal em uma missão um sargento delegar funções a um tenente, caso ele tenha melhor conhecimento das táticas a serem empregadas, e como geralmente acabam agindo infiltrados, eles usam roupa e linguagem comum, afinal de contas no meio de uma cidade inimiga chamar ao companheiro de senhor ou bater continência seria o mesmo que pintar um alvo na testa, é uma das melhores forças militares disfarçada de meros civis.
Um time de paintball a la Seals, deve no mínimo ter os melhores equipamentos, (eu não disse os mais caros), mas sim o mais limpo, organizado e preparado, deve se vestir a caráter, cada jogador é soldado e comandante, respeitando e sendo respeitado pelos seus companheiros, e atenção redobrada ao fisico, nada de perder o folego no meio da corrida…
Espero ter ajudado, bons jogos e fair play
A maior parte dessas informações veio do site http://www.tropasdeelite.cjb.net, que tem uma matéria fresquinha sobre a operação Neptune Spear, eu acompanho a muito tempo e recomendo para quem quer informações mais precisas.
